domingo, agosto 16, 2015

Festival Alcáçovas
 

 
Primeiro que tudo quero agradecer ao nosso Cabo António por me ter convidado para escrever a crónica da corrida das alcáçovas, fiquei surpreendido!

No dia 24 de Julho de 2015 o nosso grupo teve corrida nas Alcáçovas já uma presença habitual no nosso calendário taurino, sempre uma corrida de oportunidades para os mais novos se mostrarem. O cartel foi repartido com o Grupo de Forcados Amadores de Lisboa, lidaram se toiros da ganadaria Manuel da ...Assunção Coimbra que foram toureados pelos jovens cavaleiros Francisco Núncio, Joaquim Brito Paes, Francisco Correia Lopes, António Núncio, tendo-se destacado o cavaleiro António Núncio que por mérito recebeu o troféu para a melhor lide a cavalo.

Para o primeiro da noite saiu a cara do toiro João Salgado sempre com o seu alegre cite apesar de a primeira tentativa ter entendido mal o touro, carregou-o de muito longe, não conseguindo que o touro saísse dos seus terrenos, tendo então que entrar nos terrenos do touro para que este se saísse complicando assim o momento da reunião e dessa forma não se conseguiu agarrar, emendado bem a segunda tentativa. Tendo-se destacado nas ajudas o João Varela que deu uma boa primeira.

Para fechar a actuação do nosso grupo foi e bem José Passanha, tendo estado calmo a frente do touro, a saber andar, e quando o touro lhe sai solto marca, e bem, o pé recuando como mandam as regras para uma boa mas difícil reunião com o touro a ensarilhar, tendo desta forma recebido o prémio da melhor pega da noite, felicito-o por isso, para primeira pega e em praça é um bom feito. Que venham mais assim!

Queria deixar uma palavra a família Rosado pela maneira que recebem o nosso grupo em vossa casa e a disponibilidade com o grupo. Queria dar os parabéns ao Luís Recharto por se ter fardado pela primeira vez pelos amadores e agradecer ao António a responsabilidade acrescida que me deste.

Pelo Grupo de Évora

Venha vinho
Venha vinho
Venha vinho

Afonso Mata
Corrida São Cristóvão
 
No passado dia 18 de Julho de 2015 o Grupo de Forcados de Évora foi até São Cristóvão para pegar a tradicional corrida das Festas. O nosso Grupo repartia cartel com o Grupo de Montemor para pegar toiros da ganadaria do Eng. Jorge de Carvalho que foram toureados pelos cavaleiros Gilberto Filipe, António Brito Paes e Duarte Pinto. A praça tinha cerca de meia casa da lotação total preenchida.
No nosso Grupo fardaram-se a rapaziada mais nova e houve lugar a algumas oportunidades. Para o primeiro toiro foi escolhido o Afonso Mata. Em minha opinião estiveste bem em frente ao toiro, calmo e a mandar. O toiro saiu quando carregaste e depois de uma boa reunião não aguentaste o derrote para baixo e para o lado que o toiro deu. Resolveste bem á 2ª, mas ficamos todos com aquela sensação que podias ter pegado á 1ª tentativa. Nas primeiras o Luís Vilhena e o resto do Grupo fizeram o que lhes competia.
Para a segunda pega foi o Martim Caeiro que esta época é o forcado que mais toiros tem pegados no nosso Grupo. Parabéns por esse facto Martim, é um sinal que o Cabo e o Grupo acreditam em ti. Pegou á 2ª tentativa ajudado nas primeiras pelo Bernardo Atalaya. Na primeira não recebes bem o toiro que saiu á tua voz. Acho que te faltou dobrar um pouco mais e consentir o toiro no momento da reunião. Levaste uma “voltereta” e ainda tentaste ficar na cara do toiro mas não foi possível. O resultado disso foi uma bela “sova” para o Bezainas, a quem aconselho não se levantar mais na cara dos toiros pois podiam ter sido piores os “apontamentos” que ele lhe deixou.
Para fechar a nossa actuação e a última pega da corrida foi escolhido o Carlos Silva (Bezainas) que ainda vinha quente da “sova” que levou no toiro do Martim. Pegou á 2ª tal como o seus antecessores nesta noite. Estiveste bem em frente ao toiro, que após a reunião faz uma viagem com a cara por baixo o que dificultou o João Varela nas primeiras e o restante Grupo de fecharem a pega. Fecharam bem á 2ª tentativa com todo o Grupo a ajudar bem. Tal como a nossa primeira pega, penso que podia ter resultado numa única tentativa. De qualquer maneira os meus parabéns pela primeira (de muitas espero) pega no Grupo de Évora.
O Grupo de Montemor pegou á 1ª, 2ª e 3ª tentativa pelos caras Bernardo Dentinho, Campelo e António Calça e Pina respectivamente, os toiros que lhes calharam em sorte.
Para terminar quero felicitar o João Pedro Oliveira (Guga) pela forma como liderou o Grupo nesse dia, face á ausência do António que por motivos profissionais estava fora do País. Guga como já te disse estás de parabéns! É caso para dizer que “filho de peixe sabe nadar”.
Depois da corrida seguiu-se o jantar, com o tradicional “poeirento” e muita cerveja nas animadas Festas de São Cristóvão e que durou até de manhã.
Desejo-vos um bom resto de temporada, se possível com muitas corridas, grandes actuações e sem lesões de gravidade.

Pelo Grupo de Évora,

Venha Vinho!

Diogo Sousa Cabral

Corrida Vila Nova Milfontes
 
Em primeiro lugar quero agradecer ao Cabo António Alfacinha pelo convite para escrever a crónica da corrida realizada a 11/07/2015 em Vila Nova de Mil Fontes com o seguinte cartel:
Cavaleiros Joaquim Bastinhas, Filipe Gonçalves e António Maria Brito Paes que estiveram bem frente aos novilhos/touros da ganadaria de Joaquim Brito Paes, bem apresentados e a cumprirem no dia da inauguração da ganadaria....
Os meus parabéns ao ganadeiro.
As pegas estiveram a cargo dos grupos de forcados de Évora e Beja.
Pelo grupo de Évora para pegar o primeiro touro da corrida saiu o Dário que consumou à primeira tentativa, o terceiro touro foi pegado pelo Martim Caeiro, que esteve vistoso frente ao touro e consumou à segunda tentativa muito bem ajudado pelo Luís Miguéns com chamada à praça, o terceiro touro foi pegado pelo Gomes à primeira tentativa.
O cabo optou por fardar rapaziada nova que mostrou garra e confiança para a continuidade do grupo.
O segundo, quarto e sexto touros foram pegados pelo Grupo de Beja à segunda, primeira e quinta tentativa.

Pelo Grupo de Évora venha vinho.

Grande abraço.

José Miguel Lopes

 Corrida Homenagem Grupo Santarém

No seguimento do convite que me foi endereçado pelo nosso Cabo António, aqui apresento alguns apontamentos sobre a corrida realizada em Évora no passado dia 10, agradecendo ainda a confiança que o António depositou nos meus parcos dotes de escrita.
Antes de comentar a actuação do GFAE, aproveito a oportunidade para endereçar os meus sinceros parabéns ao Grupo de Santarém pelo marco histórico que atingiram na tauromaquia Mundial, 100 anos sempre pautados pela qualidade e seriedade. Um bem haja a todos que ao longo de um século dignificaram tão prestigiada jaqueta assim como a figura impar do Forcado amador.
Relativamente á corrida, pelos curros saíram 6 toiros da ganadaria Fernandes de Castro, dispares de apresentação e que no conjunto transmitiram a emoção característica do encaste Atanásio, sem facilidade para cavaleiros e forcados quando estes não estiveram ao nível desejado.
A actuação do nosso Grupo, não sendo redonda (porque essas só acontecem em sonhos), teve aspectos muito positivos que deixam indicações que o futuro está assegurado com a qualidade desejada.
Para o primeiro toiro do lote do GFAE foi escolhido o pequeno (grande) Dinis, brindou ao Grupo de Santarém e após um cite sereno e um bom momento de reunião fechou-se como uma lapa para concretizar uma belíssima pega á primeira tentativa, bem ajudado por todo o Grupo e com uma oportuna ajuda do Bernardo quando o touro estava um pouco “destapado”, repetindo a boa ajuda ao mesmo forcado na corrida de São Pedro. Quero deixar uma palavra especial ao Dinis, que voltou muito bem após lesões sucessivas dentro e fora da praça.
No segundo da ordem, saltou tábuas o João Madeira, que após um cite calmo e correcto, com mando nos tempos da investida, executou á primeira tentativa uma bela e segura pega, transparecendo para as bancadas a sensação de uma pega fácil sem que tenha existido facilidade alguma.
Para fechar a actuação do GFAE, perante um toiraço que mais parecia o irmão mais velho dos seis lidados, o Cabo escolheu o Francisco, que vinha dando excelentes indicações desde as primeiras corridas da temporada. Não sei se estava com pressa ou era a enorme vontade que sempre pauta as suas actuações, mas o Francisco Oliveira precipitou-se e penso que não entendeu a investida do toiro. Carregar um toiro destes quando este já se arrancou é meio caminho para o desaire. Gosto da maneira como pegas mas desta vez não resultou como querias e como já fizeste anteriormente. Estou convicto que foi o espinho que por vezes aparece para que um Homem se possa superar. Nesta pega gostaria de deixar uma palavra de admiração e agradecimento ao José Maria (Carraço), pois demonstrou uma vez mais uma entrega total ao Grupo e á concretização da pega.
Por ultimo (mas não em ultimo), nas actuações que presenciei na presente temporada, sempre que o forcado da cara permitiu ao Grupo ajudar, os 7 elementos que seguem o forcado da cara e que na maioria das vezes funcionam na “sombra”, ajudaram superiormente.
As minhas últimas palavras vão para o enorme Rovisco, que pese o passar dos anos (que não perdoam), continua com uma maestria só alcançável por muito poucos, até no socorro a um bandarilheiro tocado foi dos primeiros a chegar…detalhes de um Grande.
Desejo a todos uma continuação de época em crescendo, sem lesões e que todos os que delas recuperam tenham um rápido e auspicioso regresso
Pelo Grupo de Évora, venha vinho
João Cortez Pereira
Novilhada São Pedro 2015
 
 
É com um enorme orgulho e responsabilidade que escrevo a crónica, a pedido do nosso cabo António Alfacinha, da novilhada do dia 29-07-2015, que desta forma deu seguimento à corrida do S.Pedro e que por sua vez trazia a exigência imposta pela mesma.

Mais uma bela tarde de verão, com uma abundância de calor como é pedido para corresponder ao cartel apresentado, este repleto de juventude e ambição. Nesta tarde foram lidados, tanto a pé como a cavalo, e pegados um belo curro de Calejo Pires, que desde já felicito o Tio Manuel Calejo Pires pela sua estreia e pelo seu brio em tais novilhos, OLÉ! No toureio sentimos alguns momentos de emoção, alegria, perigo, arte e vimos também uma rapaziada jovem, com ganas de andar para a frente, ansiosos pela sua oportunidade de mostrar e garantir o seu lugar na exigente tauromaquia portuguesa, felicidades e desejo buena fortuna a todos vós.

Vamos agora ao que importa, pegamos em conjunto com o Real de Moura um grupo com quem já partilhamos algumas tardes de touros e noites de amizade, e que venham muitas mais... Realizaram duas belas pegas, ao 2º novilho ao 1º intento e fecharam o 6º novilho ao 2º intento. Muitos parabéns e boa sorte para o resto da temporada!

 A nós calhou-nos o 1º e o 5º novilho, para abrir praça saltou as tábuas, Martim Caeiro, com calma e graça, foi pena não teres realizado à primeira se calhar pelo facto de o momento de reunião não ter sido a melhor. Mas resolveste bem à segunda e emendaste-te. Para o 5º foi o jovem forcado João Salgado, que pegou à 4ª, a meu ver o que te faltou foi um pouco de garra visto que a presença e o brilho estavam lá, os touros não só se pegam com esse brilho e com essa presença, há que conjugar essas características com uma certa bruteza e com a força bruta. Ai está o truque, há que ser um artista e um guerreiro ao mesmo tempo.

Gostava também de deixar uma mensagem a todos os que se fardaram pela primeira vez, bem-vindos à família e espero que tenham noção da responsabilidade que vos foi imposta...

 

Pelo Grupo de Évora e por todos nós:

 Venha Vinho

 Venha Vinho

 Venha Vinho


Francisco Oliveira