sexta-feira, setembro 27, 2013

Crónica Corrida Elvas
 
 
CORRIDA em  homenagem aos 30 anos de alternativa de Joaquim Bastinhas a favor da APPACDM de Elvas 
GANADARIA: Maria Guiomar Cortes Moura.
CAVALEIROS: Joaquim Bastinhas , Ana Batista, João moura Caetano, Marcos Tenorio, João Moura JR. 
FORCADOS: G.F.A.Évora:G.F.Académicos de Elvas. 
 
É para mim uma honra e responsabilidade dar vos um pouco do que se passou nesta noite de toiros. 
ELVAS cidade que tantos forcados deu a este grupo nestas festas de S. Mateus estava com praça cheia, cartel de bilhetes esgotados.
Corrida com grandes expectativas com um curro de toiros que  há muito não se via em Elvas, depois da corrida no campo pequeno desta ganadaria.
Toiros com peso, bem apresentados mas com sinais de mansidão nos três primeiros.
A abrir praça forcado João Madeira com o maior toiro da corrida e muito manso , grande pega à 1 tentativa a receber bem o toiro grupo muito bem a ajudar.
A tentar a sorte deste nosso segundo toiro homem da casa Manuel Rovisco, bonito a citar pega à terceira tentativa noite menos conseguida por este forcado que tantas boas tardes e noites nos tem acostumado .
Para o último da noite o forcado Dinis Caeiro à 1 tentativa toiro com bravura grupo esteve muito bem a ajudar.
Para o grupo da casa os Académicos de Elvas concretizou David Barradas à 2 tentativa, Joaquim Guerra à 1 tentativa, Afonso B. Martins à 4 tentativa. 
Uma palavra de agradecimento ao cabo António Alfacinha por a oportunidade de receber na minha casa tão distinto grupo do qual a minha rapaziada ficou de boca aberta olhando a forcadagem a vestir traje de luzes.
Sensação esquisita quando ao entrar no jantar malta a levantar, faz me lembrar algo a que já assisti algumas vezes.
 
 
Venha vinho, venha vinho, venha vinho. Bota abaixo.
 
 
Vasco Abreu.
 


quarta-feira, setembro 18, 2013

Crónica Corrida Campo Pequeno


Praça de Toiros: Campo pequeno
- Data: 5/09/2013 pelas 22.00 horas
- Organização:
Empresa do Campo Pequeno
- Ganadaria: Murteira Grave
- Cavaleiros: António Ribeiro Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e Miguel Moura - Grupos de Forcados Amadores:  GFA Lisboa e  GFA Évora.
- Assistência: Praça cheia
 
O Grupo de Forcados Amadores de Évora integrou o cartel, daquela que foi a corrida da presente temporada, que maior afluência levou à nossa primeira praça do Campo Pequeno.
Sem dúvida que era a corrida que trazia maior expectativa ao aficionado, tal não era a promessa da qualidade do Cartel. No entanto, essa expectativa foi defraudada pela mansidão generalizada do curro de touros apresentado. E começando esta minha crónica precisamente pelos touros, permitam-me os atuais elementos do GFAE, que recorde com saudade as corridas que a minha geração teve com esta ganadaria. Era uma ganadaria destinada às grandes pegas, tal não era a bravura, a prontidão, e a forma como se empregavam na lide. Eram corridas duras, sim eram! Mas permitiam perfeitamente patentear quais os grupos de qualidade. Infelizmente nada disso nesta corrida de 5 de setembro se viu, e seguramente que não foi uma noite para recordar. Quero acreditar que tal como referido pelo Ganadeiro Diogo Passanha no final da corrida, brevemente voltaremos a ver as características que tanta fama trouxe a esta ganadaria alentejana.
Os cavaleiros António Ribeiro Telles, Pablo Hermoso de Mendoza e Miguel Moura, pouco puderam tourear perante a mansidão dos seus opositores que perdiam a sua mobilidade ao longo das lides. Esforçaram-se, e no primeiro touro que lidou, apesar de parado, ainda nos foi possível ver a classe toureira da grande figura que é o rejoneador Pablo Hermoso de Mendoza. O cavaleiro Miguel Moura que mesmo assim apanhou os menos maus do lote conseguiu na primeira lide alguns bons apontamentos.
Quanto às pegas, a mansidão e a imobilidade dos touros em nada ajudaram a tarefa dos forcados. Para o primeiro touro do GFAE, o cabo António Alfacinha incumbiu o forcado Gonçalo Pires (Árabe) de ir para a cara. Após uma primeira tentativa não concretizada, conseguiu redimir-se e concretizar uma boa pega à segunda, com alguma dificuldade para os ajudas perante o fugir do touro. Manuel Rovisco foi ao 4º da ordem (segundo do GFAE) e pena foi que na primeira tentativa não se tenha conseguido agarrar. Fez a viagem solto e saiu antes que o primeiro ajuda o pudesse compor. Depois de uma segunda tentativa não consumada, concretiza a pega à 3ª, recuando com o touro a medi-lo, ajudado na perfeição pelo restantes elementos. Finalizou a atuação do GFAE consumando uma boa pega, o forcado João Pedro Oliveira. Correto no site e trazendo o touro para o meio do grupo, mostrou que efetivamente o Cabo pode contar com ele para as importantes corridas que ainda terão pela frente. Os ajudas mostraram o bom momento que atravessam, pelo que quando chamados a intervir, fizeram-no com acerto. O problema é que e bem, são um dos poucos grupos que ainda dá vantagens aos touros. Acredito que com outro tipo de ajudas, algumas das pegas podiam ter sido consumadas em menos tentativas. Mas como se diz, poder podiam, mas não era a mesma coisa.
Quanto ao Grupo de Lisboa com que alternámos na corrida, concretizaram 3 pegas ao primeiro intento tendo sido forcados da cara e pela ordem, Gonçalo Gomes (que se despediu), Daniel Batalha e Manuel Guerreiro.
Termino desejando que continuem o resto da temporada, com o acerto e as boas atuações, num ano em que comemoramos os 50 anos, e num ano que já mostraram e bem o excelente momento que atravessam. Uma última palavra de reconhecimento para o António Alfacinha, pelo excelente trabalho que tem demonstrado à frente dos destinos do nosso GFAE. Se a matéria prima de um grupo é importante, não menos é a forma como um líder o conduz.
 
Um forte abraço deste vosso amigo Armando Raimundo

domingo, setembro 08, 2013

Crónica Novilhada Montemor-o-Novo


Foi no passado dia 31 de Agosto de 2013 que os “Juvenis” do nosso Grupo foram pegar a novilhada em Montemor.

O cartel era composto pelos cavaleiros amadores Luís Rouxinol jr, António Prates, Francisco Núncio, Mara Pimenta e António Núncio, pelos Amadores de Montemor e Évora com novilhos da Herdade do “Poço da Rua”, estavam em disputa os troféus “Espora de Prata” e “Forcado de Prata”, para melhor lide e melhor pega respectivamente.

Em relação aos intervenientes a cavalo não me vou alongar, penso que de uma maneira geral foi uma tarde negativa para todos os cavaleiros amadores.

Quanto à rapaziada das jaquetas das ramagens do GFAE, o Cabo dos Juvenis Francisco Oliveira mandou para o primeiro novilho com cerca de 400kg o Gonçalo Rovisco, foi a 1ª vez que o vi pegar e encheu-me de orgulho ver a maneira com que saltou para a praça e o à vontade que demonstrou, o novilho saiu-lhe um pouco solto mas não perdeu os papéis, marcou-lhe o sitio, aguentou, recuou o suficiente recebeu melhor e enrolou-se que nem uma lapa com uma excelente 1ª ajuda do Bernardo Atalaia que a meu ver deveria ter dado volta com o forcado da cara. Parabéns.

Para o nosso segundo novilho com cerca de 440kg, o Francisco mandou o Afonso Mata e em boa hora o fez porque o nosso “bucha” parecia que ia com pouca vontade e até parecia que ia às compras mas afinal fez uma bela pega, saiu-lhe um pouco solto também (normal nos novilhos), pena que o novilho tenha perdido as mãos a meio da viagem daí não ter sido uma pega muito vistosa, mas o Afonso agarrou-se com unhas e dentes para não mais sair com uma bela 2ª ajuda do João Madeira e um espetacular rabo do nosso pequeno Grande Zé Maria. Parabéns.

No quinto da tarde, já sem contar para as contas do “Forcado de Prata”, o Grupo de Montemor decidiu convidar 4 elementos do nosso grupo, sendo que os cabos fizeram dupla de segundas ajudas. Pega realizada ao segundo intento com uma excelente determinação do forcado da cara Luís Valério dos amadores de Montemor com uma belíssima terceira do nosso “Bira”, dando os dois merecida volta à praça. Muito obrigado aos Amadores de Montemor pelo gesto, ficou mais uma vez demonstrada a camaradagem e amizade que existe há tantos anos entre os nossos Grupos. Olé.

Não podia deixar de realçar os “bonitos” brindes que fizemos, o primeiro ao antigo Cabo dos Amadores de Montemor, João Cortes, pai do meu Eterno Amigo José Maria. Resta-nos recordar todos os grandes momentos vividos com ele, que acredito ser mais uma estrelinha no céu que olha por todos nós, que gostávamos tanto dele. O segundo

brinde foi à empresa “Montemor é praça cheia” composto por antigas glórias dos Amadores de Montemor Paulo Vacas de Carvalho e Simão Comenda.

Em relação aos juvenis de Montemor pegaram Vasco Carolino e Diego Caeiro ambos à primeira tentativa.

António Núncio arrecadou a “Espora de Prata”, quanto a mim bem, porque penso que foi o único cavaleiro que teve alguns ferros bem cravados, conseguindo em escassos momentos chegar ao público.

Diego Caeiro arrecadou o “ Forcado de Prata”. Julgo que este prémio não foi bem atribuído, uma vez que o forcado não mandou, não aguentou e não reuniu bem, tendo ido a viagem toda pendurado na cara do novilho. Assim, este prémio poderia ter sido atribuído a qualquer um dos outros três forcados que pegaram, mas enfim…

Por último, agradeço ao António a oportunidade que me deu de escrever esta crónica. 

Parabéns ao Nosso GFAE pelos 50 anos de História.

Pelo nosso Grupo ergo o meu copo,

Venha vinho, Venha vinho, Venha vinho

António Moura Dias