quinta-feira, abril 18, 2013

Crónica Festival em Alcáçovas


 
Em resposta ao convite que me foi feito pelo Cabo António, passo a descrever o que vi e senti no festival realizado no passado dia 14-4 na vila das Alcáçovas.
Tarde agradável, num dia de sol primaveril, com cartel composto por 6 cavaleiros e um jovem aspirante a figura do toureio apeado, compartiu cartel com o nosso GFAE os amadores de Lisboa, com tarde fácil e todas as pegas ao primeiro intento.

Quanto á actuação do GFAE, com presença na trincheira de muita juventude misturada com alguns forcados mais experientes, foi de oportunidade aos mais novos pontualmente auxiliados com os mais velhos.
 No que ao mais importante diz respeito, os toiros, coube em sorte ao Grupo as divisas de Jorge Carvalho, Santiago (este como sobrero e para não variar foi o maior e mais pesado lidado na tarde Alcaçovense) e a fechar saiu um astado proveniente de Pégoras. Foi um lote propício á rodagem de novos elementos que o Cabo pôs, e bem, á prova com bons resultados, excepção feita ao toiro de Santiago que pedia mais forcado e mais grupo a ajudar. Todos os toiros apresentavam idade avançada, apesar de dois com pouco peso.

 Para abrir a actuação do nosso Grupo, foi escolhido o João Miguel Direitinho, correcto no cite, recuou e fechou-se bem á barbela e concretizando uma boa pega e correspondendo ás expectativas do Cabo ao conceder-lhe mais uma oportunidade. Nesta pega, ocorreu a estreia de outro jovem (peço desculpa mas não fixei o nome) a dar primeiras ajudas, estreia que ficou marcada por um salto para cima do forcado da cara em clara demonstração da vontade dos mais novos em afirmar-se, mas que num toiro mais sério pode provocar algo mais que uma queda. Ainda no primeiro toiro, gostei de ver rabejar o José Maria Caeiro, que demonstra aptidão para a função sendo o seu único problema a sua própria leveza (terá de entrar num programa de aumento de peso).

 Para pegar o maior e mais sério da corrida, escolheu o cabo o jovem Francisco Oliveira, forcado de dinastia (com Pai, Tios, Irmãos e Primos sempre na defesa incondicional da jaqueta do GFAE) que me proporcionou uma agradável surpresa. Brindou ao antigo Cabo João Pedro Rosado, anfitrião da fardação e repasto, e começou a citar, com calma e visivelmente concentrado. Os bandarilheiros presentes, colocaram, a meu ver e com o pouco que sei, o toiro muito “fechado” em tábuas, o que obrigou o Francisco a pisar terrenos apertados para provocar a investida do toiro, investida essa que foi impetuosa com um derrote alto que impossibilitou a concretização da pega á primeira tentativa. Na segunda tentativa, o toiro foi colocado (pouco) menos fechado e foi a repetição da tentativa anterior, só que desta vez o Monkey mostrou braços de ferro com superior segunda ajuda do Luís Enjeitado e concretizou uma pega de muito valor.

 Para fechar a actuação do GFAE, o António deu oportunidade a mais uma estreia a pegar, desta vez coube ao Afonso Mata, mais um elemento da família Oliveira a engrossar as fileiras do Grupo. Sereno (a fazer lembrar o Tozinho), com cite agradável, pegou á primeira depois de uma reunião um pouco “esquisita” mas que resultou. O primeiro ajuda Luís Vilhena poderia ter feito algo mais nesta pega, mas estamos em início de época e com toda a certeza irá melhorar com o avançar de uma época que todos desejam festiva e repleta de triunfos.

Deixo em jeito de despedida, um apelo a todos os antigos elementos sem excepção. Estamos no ano comemorativo do cinquentenário da fundação do Grupo e como é compreensível todos os antigos não podem estar presentes em todas as corridas devidos ás suas responsabilidades e também devido á conjuntura actual, mas o GFAE, a nossa segunda família, precisa do nosso apoio e se todos contribuirmos com um pouco da nossa presença, eles (os actuais) sentir-se-ão apoiados e ainda mais moralizados para a época que agora começou. Da minha parte pode o Grupo contar com o meu total apoio e com a minha presença sempre que me for possível.

UM POR TODOS E TODOS COM O GFAE

Um grande abraço e uma grande época do cinquentenário a todos

João Cortez Pereira

Évora,17/4/2013

quarta-feira, abril 17, 2013

Crónica Festival em Vila Viçosa


A convite do Cabo foi-me solicitado fazer a crónica do festival realizado em Vila Viçosa no passado dia 13 de Abril. A anteceder o Festival fez-se uma homenagem em honra de Nª Senhora da Conceição Padroeira de Portugal, depois de proferidas palavras alusivas ao momento pelo Padre Francisco Couto, o mesmo deu a bênção, a todos os intervenientes que se encontravam na arena. O cartel composto por seis cavaleiros e dois Grupos de forcados Évora e Redondo, seis novilhos toiros com idades entre os 3 e 5 anos, bem apresentados e a cumprirem no geral. A cavalo penso que no geral todos estiverem em bom nível, só a lamentar a colhida sofrida, mas sem consequências, de Ana Batista ao terceiro da tarde. No que toca aos Forcados, os de Redondo realizaram as suas pegas á 1ª, 2ª e 3º tentativas, quero mencionar o gesto bonito do Ricardo ao brindar aos seus antigos colegas a sua pega, na qual para sua infelicidade (poderia ter feito uma grande pega), teve que ser dobrado. Em relação ao nosso Grupo, em primeiro lugar referir, estavam muito bem fardados, coisa que eu prezo muito num forcado, alias ouvi um comentário dum espectador que à muito não via um grupo tão bem fardado. Quanto á actuação foram os triunfadores da tarde, com três excelentes pegas à 1ª tentativa, onde os solistas foram Sérgio Godinho, Gonçalo Rovisco e Dinis Caeiro, os três estiveram muito bem, quanto aos três 1ª ajudas estiveram também em plano superior, só dar uma palavra ao Bernardo porque o toiro no momento da reunião foge ligeiramente ao grupo, e só a vontade dele o fez recuperar e vir com o forcado da cara, os 2ª e 3ª ajudas também estiveram muito bem, nota final para o rabejador José Maria, o desplante da tarde, muito bem nos dois toiros que lhe tocaram (com mais uns quilinhos vai ser um caso sério). Para finalizar uma palavra ao Cabo, pela maneira como conduziu o grupo e pedir-lhe que não tenha receio em apostar mais nos jovens. Por hoje é tudo que a temporada dos cinquenta anos lhe corra do melhor e sem lesões. VENHA VINHO, VENHA VINHO, VENHA VINHO. BETO

quarta-feira, abril 03, 2013

 

Ferra Monte do Zambujal