Foi a nossa primeira digressão desde que exerço as funções de cabo logo sinto-me na obrigação e tenho muito prazer em fazer esta crónica.
Na verdade, na sexta feira, dia 25 do passado mês de Julho, dávamos inicio, bem cedo (por volta das 07h), a um fim de semana taurino”profissional”. Pegávamos nessa tarde em La Solana e no dia seguinte na Vila de Alcáçovas.
Partimos pelas 8h em direcção a Castilla-La Mancha, não para lutar ao lado de D. Quixote no combate com os moinhos de vento, como diria Cervantes, mas sim para pegar uma corrida de toiros, e claro, para conhecer umas quantas Dulcineias e poucos Sanchos Panzas (já levávamos alguns!)
Com os atrasos normais, chegámos a La Solana (50Km de Ciudad Real) por volta das 13h. O dia começou chuvoso o que pressagiaria uma tarde feia e cinzenta. O dia assim não foi, o sol rompeu e tivemos um bonito dia de Verão, uma tarde de toiros.
A corrida de Guillermo Acosta (procedência Benitez Cubero) saiu bem em termos gerais, novilhos magros e escorridos, com pouca cara e pouca força. O cartel compunha-se por João Moura Caetano (duas orelhas e troféu de melhor faena), Ivan Magro (ovação e ovação) e Franc Cordero (ovação e ovação).
O nosso compromisso seria pegar três novilhos, um de cada cavaleiro. Pegámos quatro, uma vez que João Moura Caetano, num gesto de amizade e cordialidade, que já é hábito seu para com o nosso grupo, nos cedeu o seu segundo novilho. Obrigado João pela amizade e desejamos-te tudo aquilo que queremos para nós, saúde e triunfos sem fim.
Para o primeiro novilho foi o Nuno Lobo, esteve correcto no cite e na reunião, ligeiramente dura e alta, mas perfeita, bem ajudado, foi uma pega muito eficaz e limpa.
Para o segundo, Manel Sousa Dias, forcado que se tem dedicado com afinco ao grupo e o sucesso tem-lhe sorrido. Frente a um novilho sem dificuldades, provou o sabor amargo das lesões, talvez por não ter recebido bem o novilho, brigou com ele e já no chão e fechado apenas com um braço, o mesmo cedeu e provocou-lhe uma luxação no ombro, correctamente emendado por António Alfacinha e mais uma vez bem ajudado pelos sete ajudas. Manel gostei de ver a tua “verguenza torera” e não desanimes, recupera bem, levando o tempo que for necessário e não te preocupes que o sol volta a nascer.
Para o terceiro novilho, escolheu-se o Frederico Macau Pereira, forcado com pouca rodagem nestes últimos tempos mas que mostrou que tem a confiança apuradíssima e uma moral que se sente no seio do grupo, continua assim, esteve bem e foi bem ajudado novamente, Resultou na pega mais vistosa, tendo-lhe sido atribuída uma orelha.
A fechar a corrida, no novilho mais parado mas também sem dificuldades pensei que seria o indicado para o Francisco Alves poder voltar para a frente dos toiros, a pega não resultou, o Francisco acusou a falta de “sitio” e a situação complicou-se pelo facto do novilho estar muito parado e com a primeira tentativa do Francisco passou a defender-se muito e não metia a cara. O Francisco fez duas tentativas sem sucesso e foi emendado pelo Manel Rovisco que o fez de forma irrepreensível, não pegava desde a sua grave lesão de Agosto de 2007. Em nada o afectou e continua como era, ainda bem.
Ao Francisco digo-lhe para não se vir a baixo, para reunir forças e caminhar, mais tardes virão e seguramente muito melhores. Força.
O grupo foi muito aplaudido, convidado a sair pela porta grande e deixou um bom ambiente para se poder voltar a esta simpática localidade.
Jantámos e “feirámos” o que podemos pois no dia seguinte tínhamos outro compromisso.
Un saludo,
BSP
Na verdade, na sexta feira, dia 25 do passado mês de Julho, dávamos inicio, bem cedo (por volta das 07h), a um fim de semana taurino”profissional”. Pegávamos nessa tarde em La Solana e no dia seguinte na Vila de Alcáçovas.
Partimos pelas 8h em direcção a Castilla-La Mancha, não para lutar ao lado de D. Quixote no combate com os moinhos de vento, como diria Cervantes, mas sim para pegar uma corrida de toiros, e claro, para conhecer umas quantas Dulcineias e poucos Sanchos Panzas (já levávamos alguns!)
Com os atrasos normais, chegámos a La Solana (50Km de Ciudad Real) por volta das 13h. O dia começou chuvoso o que pressagiaria uma tarde feia e cinzenta. O dia assim não foi, o sol rompeu e tivemos um bonito dia de Verão, uma tarde de toiros.
A corrida de Guillermo Acosta (procedência Benitez Cubero) saiu bem em termos gerais, novilhos magros e escorridos, com pouca cara e pouca força. O cartel compunha-se por João Moura Caetano (duas orelhas e troféu de melhor faena), Ivan Magro (ovação e ovação) e Franc Cordero (ovação e ovação).
O nosso compromisso seria pegar três novilhos, um de cada cavaleiro. Pegámos quatro, uma vez que João Moura Caetano, num gesto de amizade e cordialidade, que já é hábito seu para com o nosso grupo, nos cedeu o seu segundo novilho. Obrigado João pela amizade e desejamos-te tudo aquilo que queremos para nós, saúde e triunfos sem fim.
Para o primeiro novilho foi o Nuno Lobo, esteve correcto no cite e na reunião, ligeiramente dura e alta, mas perfeita, bem ajudado, foi uma pega muito eficaz e limpa.
Para o segundo, Manel Sousa Dias, forcado que se tem dedicado com afinco ao grupo e o sucesso tem-lhe sorrido. Frente a um novilho sem dificuldades, provou o sabor amargo das lesões, talvez por não ter recebido bem o novilho, brigou com ele e já no chão e fechado apenas com um braço, o mesmo cedeu e provocou-lhe uma luxação no ombro, correctamente emendado por António Alfacinha e mais uma vez bem ajudado pelos sete ajudas. Manel gostei de ver a tua “verguenza torera” e não desanimes, recupera bem, levando o tempo que for necessário e não te preocupes que o sol volta a nascer.
Para o terceiro novilho, escolheu-se o Frederico Macau Pereira, forcado com pouca rodagem nestes últimos tempos mas que mostrou que tem a confiança apuradíssima e uma moral que se sente no seio do grupo, continua assim, esteve bem e foi bem ajudado novamente, Resultou na pega mais vistosa, tendo-lhe sido atribuída uma orelha.
A fechar a corrida, no novilho mais parado mas também sem dificuldades pensei que seria o indicado para o Francisco Alves poder voltar para a frente dos toiros, a pega não resultou, o Francisco acusou a falta de “sitio” e a situação complicou-se pelo facto do novilho estar muito parado e com a primeira tentativa do Francisco passou a defender-se muito e não metia a cara. O Francisco fez duas tentativas sem sucesso e foi emendado pelo Manel Rovisco que o fez de forma irrepreensível, não pegava desde a sua grave lesão de Agosto de 2007. Em nada o afectou e continua como era, ainda bem.
Ao Francisco digo-lhe para não se vir a baixo, para reunir forças e caminhar, mais tardes virão e seguramente muito melhores. Força.
O grupo foi muito aplaudido, convidado a sair pela porta grande e deixou um bom ambiente para se poder voltar a esta simpática localidade.
Jantámos e “feirámos” o que podemos pois no dia seguinte tínhamos outro compromisso.
Un saludo,
BSP