segunda-feira, julho 27, 2009

Crónicas de Trás-os-Montes

Vinhais, 25 de Julho de 2009

Foi com muita satisfação que nos deslocámos a Trás-os-Montes, mais concretamente a Vinhais, para mais uma digressão no nosso País.
Depois de 6 horas de viagem, a recompensa, fomos primordialmente recebidos pela organização (Câmara Municipal de Vinhais e CAP) durante os dois dias que ali estivemos, o nosso obrigado e esperemos que possam contar connosco para edições futuras.
Era tarde de inauguração, o chegódromo (recinto próprio para a modalidade Transmontana das chegas de bois) de Vinhais era transformado em praça de toiros moderna, cómoda e com muito ambiente para acolher esta primeira corrida de touros da sua história.
Toureavam Joaquim Bastinhas, Marcos Tenório e Isabel Ramos, pegámos com o simpático Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha, que não tiveram tarde fácil, talvez por terem tido duas corridas no mesmo dia, mas que rapidamente encontrarão o êxito e aos quais desejamos muita sorte.
Da nossa parte, esta corrida foi um encontro de gerações, forcados mais antigos e anteriormente retirados, fardados ao lado de rapazes novos, apenas com uma ou duas corridas.
A primeira pega na praça de Vinhais coube ao António Paula Soares, família do Ganadero Mário Vinhas, não se punha em frente a um touro fazia mais de 10 anos, o meu aplauso para o António pela vontade e gesto, boa pega ao segundo intento, muito bem ajudada pelo Luís Vilhena Nobre nas primeiras e bem rematada por todo o grupo.
O segundo “Vinhas” foi pegado pelo Frederico Macau Pereira, boa pega à primeira, espero e acredito que o Frederico se mantenha nesta forma, boa ajuda do Carlos Sequeira nas primeiras.
Fechámos praça com um touro com menos cara, pegado à quarta tentativa pelo Vasco Fernandes. O touro frenava na reunião, dificultando a mesma, tinha muito pouca cara e tirava a cabeça quando agarrado, o Vasco agarrou-se com muita alma em todas as tentativas mas saía fechado, o grupo mostrou vontade em ajudar mas ajudar este tipo de touros tem a sua especificidade, não se deve carregar mas sim aliviar, deixar o touro levantar a cabeça e ajudar por baixo, segurando as pernas do forcado e os pitons por baixo para que o forcado de cara não escorregue. Também estou certo que da próxima vez correrá melhor.
Esperava-nos na piscina de Vinhais (onde já tínhamos almoçado e bronzeado os nossos corpinhos) um excelente repasto, presunto, alheiras de Mirandela, postas, vinho verde, com direito a um rap do GFAÉvora! Como é hábito neste tipo de deslocações, todos falámos, do mais novo ao mais antigo, uma noite bem passada.
No dia seguinte rumámos a Mirandela para mais uma empreitada de carne à beira do Tua e então regressámos a Sul, outros partiram para Macedo de Cavaleiros por opção não é assim Crazy Ray?..deviam ter virado para Seixo das Manhosas e então apanhar a estrada do Nabo!
Depois de Trás-os-Montes segue-se o Algarve, começamos as bullfights!

Um abraço,
BSP