"24 de junho de 2007: Inauguração do Arenas d’Évora com um cartel cheio de interesse pela participação das figuras de topo como: Joaquim Bastinhas e António Ribeiro Telles e também dos já cavaleiros de alternativa: António Brito Paes, João Moura Caetano, e os praticantes Manuel Lupi e Duarte Pinto. Para estes diestros a empresa escolheu touros das ganadarias Murteira Grave, D. Luís Passanha, Herdade Brito Paes, Maria Guiomar Cortes Moura, Santa Maria, Rio Frio e Paulo Caetano, para fazer frente aos hasteados o Grupo de Forcados Amadores de Évora. Casa cheia como era de esperar da aficion de Évora, que sempre brinda cada espectáculo taurino realizado tanto na velhinha praça como agora no novo Arenas d’Évora.
Para primeiro touro da noite da Ganadaria Murteira Grave saltou de seu nome Bernardo Patinhas, que com brilhantismo que todos reconhecemos, se fechou com exemplar reunião para consumar uma pega de grande valor como sempre nos tem habituado.
Segundo da noite, para Gonçalo Pires, um touro que obrigou o forcado a entrar por duas vezes em terreno de compromisso, para consumar ao primeiro intento uma rigíssima pega, uma das melhores da noite.
José Pereira, no terceiro da ordem, fechou- se com determinação para aguentar forte derrote para a esquerda enganado o primeira ajuda mas sem comprometer o desfecho da sorte.
No quarto, António Alfacinha, sem razão aparente ficou pelo caminho, no entanto resolveu com determinação ao segundo intento.
Ricardo Cabral, de praça a praça, executou uma pega com sentimento, saber e temple, bonita maneira de nos deixar um sabor amargo de saudade, pois creio que ainda podia dar nos muitos momentos de alegria, pela retribuição do publico do Arenas d’Évora no momento da sua despedida.
Manuel Rovisco num toiro da ganadaria Rio Frio, não teve uma reunião conseguida, mas no entanto, teve direito a mais uma tentativa com o sempre Rui Sequeira a ter influencia na pega, pois o cara estava com dificuldades físicas devido a violência da primeira tentativa.
A fechar com chave de ouro, Francisco Garcia, num pega irrepreensível no aspecto técnico, conseguiu que esta se tronasse uma pega exemplar.
Concluo então, que o grupo se apresentou no Arenas d’Évora de forma coesa. Um aplauso para os quarenta e sete elementos fardados, pois levaram me a ter recordações inebriantes de um passado muito querido, assim se escreve história! "João Pedro Oliveira
